Recentes e preocupantes eventos na natureza, perceptiveis a todos, como o furacão Katrina em New Orleans, tem, por tras, a degradação do meio ambiente feita pelo homem. Com a aceleração de atos destruidores por parte de grandes empresas e mesmo por individuos, ocorrida durante todo o século XX, uma bomba-relógio com efeitos devastadores foi montada. A fim de tentar alertar a população em geral a respeito dos riscos e da necessidade de se fazer algo a respeito, o político norte-americano Al Gore(mundialmente conhecido após derrotar George W.Bush na eleição dos EUA) decidiu fazer um filme sobre o tema.
Uma Verdade Inconveniente mostra como e por quais motivos a emissão de substâncias poluentes e o mau uso dos recursos naturais tem impactado no aquecimento global e em demais problemas bastante atuais. Nos últimos minutos do filme, algumas recomendações sobre o que pode ser feito são mostradas, e servem como um guia imprescindível para a sobrevivência do mundo como o conhecemos hoje.
Lançado em fevereiro passado no Festival Sundance e celebrado como uma obra cult no último Festival de Cinema de Cannes, o filme “Uma Verdade Inconveniente” já foi visto por milhões de pessoas, principalmente nos Estados Unidos. O filme é uma severa advertência para a Humanidade sobre a responsabilidade do Homem nas mudanças climáticas. É um documentário ambientalista e, por isso mesmo, político. As imagens, chocantes, mostram as atuais alterações que o nosso Planeta está experimentando e elas são, também, a evidência da irresponsabilidade dos políticos que se negam a reconhecer a urgência de tocar no assunto e o pouco tempo que resta para evitar a catástrofe total.
Apesar de ter sido idealizado pelo ex-candidato da presidente dos Estados Unidos Al Gore, que aparece em boa parte do longa-metragem, o documentário foi dirigido por Davis Guggenheim.
Thaís Dantas Yaguti - n°28 8°JL